Entre Verbos

domingo, 25 de julho de 2010
Quero misturar cores,
Trocar olhares,
Aprender a sonhar...
Gritar no refrão de uma música dedilhada,
Sair do padrão...
Quero essa liberdade de expressão,
Esse amor que tudo constrói.
Quero molhar meus pés na chuva e depois secá-los ao sol!
Quero ter certeza do que eu duvido; pensando bem...
Eu quero mesmo é duvidar, cuspir informações, indagar.
Ser dependente de mim,
Fazer poesias sem rimar,
Naufragar!
Ficar á deriva por um tempo, voltar em meio segundo.
Quero a dor ainda que seja pouca, só pra sentir a posterior alegria.
Excluir meus pontos finais, e usar a teoria das vírgulas.
Tornar-me igual aos diferentes.
Perder agora, e ganhar lá na frente.
Se for me procurar, peço que não me encontre.
E se alguém acaso perguntar, diga que estou escondida dentro de mim,
nesse infinito denominado “EU”.
Toda incerteza há de encontrar.
Quero o não desejado, o concreto e o abstrato.
Pegue a régua e trace a reta, andarei sempre com uma borracha
sem saber nada da vida.
Pouco me importa o tempo que irá levar,
Quanto irei caminhar,
Quantas tentativas darei
Estou segura de MIM!
E se eu tiver que escolher, direi TALVEZ!

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