" Mas eu não sou ator. Eu não tô à toa do teu lado"

terça-feira, 20 de setembro de 2011
          A vida,  um interlúdio de significados constantes, de amores inventados, de lutas diárias, de alegrias condensadas... costumo dizer que a vida possui sempre dois caminhos, escolhemos aquele que nos é mais conveniente, mais será que esse é o caminho mais certo? Talvez...
       De uma coisa tenho absoluta certeza, temos medo de errar, mai daí que o segredo é arriscar, perder até ganhar!
        Sair como um cavaleiro andante a procura da felicidade, Dom Quixotes perdidos entre nossos moinhos de vento, nossas lamurias, nossos sonhos, nossa fragilidade. Andar por caminhos tortuosos, ciladas que a vida insiste em pregar. Correr atrás de algo que até então se desconhece? Não é fácil !! Não é facil agüentar essa chuva de emoções!
     Daí que o inevitável acontece, não preenchemos esse vazio que nos consome, não encontramos aquilo que buscamos e simplesmente desistimos e cansamos de nadar contra a maré... Porque não entendemos a profundidade de ‘ir atrás da felicidade’ nem sempre elá está fora do nosso alcance !
        Então, “Criamos a felicidade”, e camuflamos nossa tristeza com maquiagens de palhaço, como eternas crianças no teatro do tempo, por não conter em nós esse desejo/ânsia de "pertencer" ao grupo (ser feliz tá na moda) a ideia parece modismo novo, mais não é, de natureza  sempre fomos assim, ótimos atores, ótimas atrizes, afinal a vida é um espetáculo mesmo !!!
         Daí que tudo poderia ser resolvido, se ‘utilizassemos’ mais a nossa visão tangencial (p.s: é a mesma coisa que visão periférica, é que ‘tangencial’ me lembrou matemática haha resolvi adotar então, e assim como todo mundo, quis complicar também) continuando... se utilizássemos mais esta propriedade da visão, perceberíamos que como já dizia a música "O teu amor pode estar do seu lado."





abs meu povo !!! \õ/





















Andança

sexta-feira, 11 de março de 2011
Sei que dessa vida só se leva a essência, e minha bagagem já está cheia, EU SEI.
Sei que poderia ser o que eu quisesse se eu ficasse no meio termo,
sei apenas que o céu era o limite...
Tropecei no trajeto, tomei cuidado na segunda pedra.
Fracassei, e me avisaram dos riscos,  quis apenas criar anticorpos contra as aversões da vida;
Placas não me guiaram, foi  andando sem rumo que fiz o caminho;
Vi  estrelas que não formavam  nome algum.
Conheci "gentes-livro" (desculpe-me pela expressão, mais é que não cabia em qualquer outra), alguns recusei a ler.
Perdi vários companheiros, mais a vida sem freios tem desses devaneios, meu caro.
Minha alma doentia, não deu garantia, a quem lhe quisesse seguir
Meu olhar não disse por muitas vezes tudo, e minha boca não o acompanhou de teimosia.
Juntei meus cacos e outrora passei a colá-los com inteligência.
Fui rebuscada na busca por algo  desconhecido
Foi preciso mais que a beleza duma flor,
Ponto, pula linha, travessão.
Idiotice pensar que estive perto do final.
Apenas fui, perde-me e encontrar-me.
Uma retirante dentro de si mesma.


"Cada palavra que falei lembra uma história, 
que eu nem mesmo sei, mas como o vento 
vem tão depressa. A verdade é bem mais forte, vou deixar que 
o destino mostre a direção . . .
♪ - Cidadão Quem

Pra lembrar quem eu sou.

Perco-me por entre as incógnitas das minhas equações inacabadas, é um vazio, um doce e amargo vazio este nó que me prendeu a um mundo de ilusões.
O meu jardim é esse, e dele brota o que melhor é regado.
A minha história é cantada nessas canções de estrofes repetidas e versos que não rimam.
De frecha em frecha construí  a janela do meu ser.
De verbo em verbo, já conjuguei o meu passado inteiro.
Sei que ando a margem dessas vielas de verdades ilusórias,
equações químicas balanceadas ...
Apenas naufragada em minhas próprias teorias: Noite sempre pobre que fica junto de mim!
Dependente do carinho das palavras
avessa a giros, roda moínho, roda peão...
Pés descalços que não sobrevivem ao fogo.
Sonde-me mais não me conclua,
Há um limite entre a parte e o todo.
Há feixes de luz entre os  elos que me ligam a liberdade e a solidão.
Tristezas minhas, lamúrias e lamentações...
Deixe-me apenas lutar com os meus moínhos de vento em paz.
Pois há pouco espaço no mundo, mais há muitos mundos que preciso acabar dentro de mim.

A verdade a ver návios

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Vejo em partes, aquele todo da metade da laranja.

Se me vês assim, a margem da canção.
Não imagina os dragões que enfrento dia-a-dia.
Há um Pequeno Grande Davi que em mim habita.
Sou dessas, que se põe sobre o rio a pensar, "a ver navios"
Ora, se há sangue correndo nas veias,
e se há flores perfumadas nos campos.
Vejo que há lagrimas pulando de meus olhos,
e estradas que não me levam a lugar algum...
A curto golpe, provei a dor.
Mais a chuva não cai só sobre mim, tão pouco me molha por dentro.
Saboreio então a insana felicidade, essa coisa toda motivo pelo qual se vai vivendo...
Se me dizes que tudo isso é relativamente incerto. mostro-lhe um adjetivo , luxo secretoesse meu querer viver só pra si !
Perdão, mais não é de uma audácia dizer: sujeita a condições adicionais ...muito prazer! 


Título da postagem: Engenheiros do Hawaii