Pra lembrar quem eu sou.

sexta-feira, 11 de março de 2011
Perco-me por entre as incógnitas das minhas equações inacabadas, é um vazio, um doce e amargo vazio este nó que me prendeu a um mundo de ilusões.
O meu jardim é esse, e dele brota o que melhor é regado.
A minha história é cantada nessas canções de estrofes repetidas e versos que não rimam.
De frecha em frecha construí  a janela do meu ser.
De verbo em verbo, já conjuguei o meu passado inteiro.
Sei que ando a margem dessas vielas de verdades ilusórias,
equações químicas balanceadas ...
Apenas naufragada em minhas próprias teorias: Noite sempre pobre que fica junto de mim!
Dependente do carinho das palavras
avessa a giros, roda moínho, roda peão...
Pés descalços que não sobrevivem ao fogo.
Sonde-me mais não me conclua,
Há um limite entre a parte e o todo.
Há feixes de luz entre os  elos que me ligam a liberdade e a solidão.
Tristezas minhas, lamúrias e lamentações...
Deixe-me apenas lutar com os meus moínhos de vento em paz.
Pois há pouco espaço no mundo, mais há muitos mundos que preciso acabar dentro de mim.

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